quarta-feira, 7 de maio de 2008

Resultado da pesquisa Datasus-Tabnet

Morbidade Hospitalar do SUS - por local de internação - BrasilInternações segundo Lista Morb

CID-10
Capítulo CID-10:
I. Algumas doenças infecciosas e parasitáriasLista Morb CID-10:
Malária por Plasmodium malariaePeríodo: Dez/2007
Lista Morb CID-10 Internações
01 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 7
.. Malária 7
.... Malária por Plasmodium malariae 7
TOTAL 7

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/miuf.def

Pesquisa na ANVISA

Pesquisa na ANVISA

Malária
O que é Malária?
Qual o microrganismo envolvido?
Quais os sintomas?
Como se transmite?
Como tratar?
O que é quimioprofilaxia da malária?
Como se prevenir?
Situação da Malária no Mundo
Situação da Malária no Brasil

quarta-feira, 5 de março de 2008

www.bvs.br

Base de dados : LILACS

Pesquisa : "aminopeptidase m" OR "malaria" [Descritor de assunto] and portugues [Idioma] and "INTERNET" [Suporte Eletrônico]

Id:464124

Autor:Santos, J. B; Santos, F. dos; Marsden, P; Tosta, C. E; Andrade, A. L; Macêdo, V.

Título:
Ação de mosquiteiros impregnados com deltametrina sobre a morbidade da malária em uma área da Amazônia Brasileira / Effect of bed nets impregnated with deltamethrin on malaria morbidity in an area of the Brazilian Amazones

Fonte:
Rev. Soc. Bras. Med. Trop;31(1):1-9, jan.-fev. 1998. tab, graf, mapas.

Idioma:
Pt.

Resumo:
Em 1992 foi feita uma investigação sobre o efeito protetor do uso de mosquiteiros impregnados com deltametrina, em uma população do município de Costa Marques, Rondônia, sujeita à transmissão malárica. Os mosquiteiros impregnados se comportaram de modo semelhante aos não impregnados, sem modificar os índices de infecção na época de baixa transmissão. A análise multivariada, por idade e títulos de anticorpos, mostrou uma proteção significante para o grupo com mosquiteiros impregnados contra o risco de infecção, apenas na estação de alta transmissão, quando os mosquiteiros foram usados mais regularmente. Não houve diferença no efeito de ambos os tipos de mosquiteiros na prevenção de elevadas parasitemias. Ao fim do estudo, ocorreu diminuição da prevalência de esplenomegalia em ambos os grupos, porém houve uma aparente recuperação da taxa normal de hematócrito em menores de 15 anos de idade em uso de mosquiteiros impregnados. (AU)In 1992 an investigation regarding the value of insecticide impregnated mosquito nets was conducted in the municipality of Costa Marques, Rondonia. Impregnated mosquito nets gave similar protection to those not impregnated, without modifying the incidence of infection during the season of low transmission. The multivariate analysis for age and antibody titre showed a significant protection of impregnated nets against the risk of infection only in the season of high transmission, when bed nets were used more correctly. There was no difference in the effect of both kinds of bed nets in the prevention of high parasitaemia. At the end of the study, there was a reduction of the prevalence of splenomegaly in both groups but hematocrit values rose to normal in the below 15 year olds using impregnated nets.(AU)

Descritores:
Roupas de Cama, Mesa e BanhoInseticidasMalária/prevenção & controleControle de Mosquitos/métodosPiretrinas
-Análise de VariânciaBrasil/epidemiologiaHematócritoIncidênciaMalária/sangueMalária/epidemiologiaNitrilos

Limites:
AdolescenteAdultoCriançaPré-EscolarFemininoHumanosLactenteRecém-NascidoMasculino

Responsável:
BR1.1 - BIREME

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Descritor Inglês:

Malaria
Descritor Espanhol:

Malaria
Descritor Português:

Malária
Sinônimos Português:

PaludismoDoença MaláricaInfecção MaláricaFebre do MangueFebre da MaláriaFebre MaláricaInfecções por PlasmodiumFebre Remitente PaludosaFiebre Remitente na Malária
Categoria:

C03.752.250.552SP4.001.012.118.094
Definição Português:

Doença causada em humanos por protozoários do gênero PLASMODIUM (especificamente as 4 espécies PLASMODIUM FALCIPARUM, PLASMODIUM VIVAX, PLASMODIUM OVALE e PLASMODIUM MALARIAE) e transmitida pela picada da fêmea infectada do mosquito do gênero ANOPHELES. A malária é endêmica em partes da Ásia, África, Américas Central e do Sul, Oceania e em certas ilhas Caribenhas. Caracteriza-se clinicamente por exaustão extrema associada com paroxismos de FEBRE alta, SUDORESE, CALAFRIOS e ANEMIA. Em ANIMAIS, a malária é causada por outras espécies de plasmódio.
Nota de Indexação Português:

GER ou não especificado; especifique espécie de Plasmodium como primário se possível mas note que malária por Plasmodium falciparum = MALÁRIA FALCIPARUM, malária por Plasmodium vivax = MALARIA VIVAX; malária terçã = MALÁRIA VIVAX, malária quartã: coord como primário com PLASMODIUM MALARIAE (como primário); malarioterapia = HIPERTERMIA INDUZIDA: não confunda com MALÁRIA /terap; /quimioter: veja também ANTIMALÁRICOS
Relacionados Português:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

MALÁRIA


A malária é uma das mais importantes doenças tropicais do mundo e apresenta-se bastante difundida no mundo. Essa doença caracteriza-se por desencadear acessos periódicos de febres intensas que debilitam profundamente o doente. A malária provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos, além de anemia profunda devido à destruição maciça dos glóbulos vermelhos que são utilizados pelo Plasmodium para reproduzir-se.

Os transmissores da maleita são mosquitos do gênero Anopheles, como a espécie Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi. Só as fêmeas destes mosquitos é que transmitem tal doença, pois são hematófagas. Os machos sugam apenas seiva vegetal.

As fêmeas colocam ovos em águas acumuladas entre as folhas de plantas epífticas, principalmente das bromélias. No entanto, podem utilizar a água acumulada em vasos, latas e pneus velhos. As larvas completam o seu ciclo na água.

Sabe-se hoje que a malária é causada por diversas espécies de Plasmodium que são transmitidos por diferentes espécies de mosquito.

Protozoário Tipo de malária Ciclo (duração)
Plasmodium vivax terça benigna 48 horas
Plasmodium malariae quartã 72 horas
Plasmodium falciparum terçã maligna (fatal) 24 a 48 horas

Profilaxia da Malária (Prevenção)

Drenando-se valas e banhados, as fêmeas dos mosquitos não terão mais local apropriado para a postura;
A criação de peixes larvófagos, isto é, que se alimentam de larvas dos mosquitos, produz bons resultados;
O uso de repelentes e a utilização de tela nas janelas impedem que os mosquitos se aproximem do homem;
Evitar o acúmulo de pneus velhos, latas, vasos e outros recipientes que armazenam água, possibilitando a reprodução do mosquito.
Certas árvores, como o eucalipto podem ser usadas como plantas drenadoras, porque absorvem muita água do solo. Não havendo água estagnada, as fêmeas dos mosquitos não terão local adequado para a postura;
Finalmente, a educação sanitária e o tratamento medicamentoso (alcalóides) dos enfermos são medidas indispensáveis.
Ainda não há vacina contra a malária.

www.brasilescola.org



ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS


Magnitude e Distribuição Geográfica: A malária está presente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. O maior foco de transmissão é a África Sub-Sahariana onde ocorrem 90% dos casos no mundo. A malária é endêmica 53 países na África (incluindo 8 países ao sul), em 21 países nas Américas, 4 países na Europa e 14 na região leste do Mediterrâneo, e no sudeste Asiático. A cada ano ocorrem, ocorrem 300 a 500 milhões de casos, com cerca de 1 milhão de óbitos. Estes óbitos ocorrem na África, em áreas remotas com difícil acesso aos serviços de saúde. Dos 25 a 30 milhões de pessoas que viajam para áreas endêmicas, entre 10 a 30 mil contraem malária.
Área endêmica de Malária

Fonte: Adaptado da OMS
1997



No Brasil, a área endêmica é conhecida como Amazônia Legal. Esta área é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Malária no Brasil


MALÁRIA
A malária é uma das mais importantes doenças tropicais do mundo e apresenta-se bastante difundida no mundo. Essa doença caracteriza-se por desencadear acessos periódicos de febres intensas que debilitam profundamente o doente. A malária provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos, além de anemia profunda devido à destruição maciça dos glóbulos vermelhos que são utilizados pelo Plasmodium para reproduzir-se.

Os transmissores da maleita são mosquitos do gênero Anopheles, como a espécie Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi. Só as fêmeas destes mosquitos é que transmitem tal doença, pois são hematófagas. Os machos sugam apenas seiva vegetal.

As fêmeas colocam ovos em águas acumuladas entre as folhas de plantas epífticas, principalmente das bromélias. No entanto, podem utilizar a água acumulada em vasos, latas e pneus velhos. As larvas completam o seu ciclo na água.

Sabe-se hoje que a malária é causada por diversas espécies de Plasmodium que são transmitidos por diferentes espécies de mosquito.

Protozoário Tipo de malária Ciclo (duração)
Plasmodium vivax terça benigna 48 horas
Plasmodium malariae quartã 72 horas
Plasmodium falciparum terçã maligna (fatal) 24 a 48 horas

Profilaxia da Malária (Prevenção)

Drenando-se valas e banhados, as fêmeas dos mosquitos não terão mais local apropriado para a postura;
A criação de peixes larvófagos, isto é, que se alimentam de larvas dos mosquitos, produz bons resultados;
O uso de repelentes e a utilização de tela nas janelas impedem que os mosquitos se aproximem do homem;
Evitar o acúmulo de pneus velhos, latas, vasos e outros recipientes que armazenam água, possibilitando a reprodução do mosquito.
Certas árvores, como o eucalipto podem ser usadas como plantas drenadoras, porque absorvem muita água do solo. Não havendo água estagnada, as fêmeas dos mosquitos não terão local adequado para a postura;
Finalmente, a educação sanitária e o tratamento medicamentoso (alcalóides) dos enfermos são medidas indispensáveis.
Ainda não há vacina contra a malária.
www.brasilescola.org


ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Magnitude e Distribuição Geográfica: A malária está presente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. O maior foco de transmissão é a África Sub-Sahariana onde ocorrem 90% dos casos no mundo. A malária é endêmica 53 países na África (incluindo 8 países ao sul), em 21 países nas Américas, 4 países na Europa e 14 na região leste do Mediterrâneo, e no sudeste Asiático. A cada ano ocorrem, ocorrem 300 a 500 milhões de casos, com cerca de 1 milhão de óbitos. Estes óbitos ocorrem na África, em áreas remotas com difícil acesso aos serviços de saúde. Dos 25 a 30 milhões de pessoas que viajam para áreas endêmicas, entre 10 a 30 mil contraem malária.
Área endêmica de Malária

Fonte: Adaptado da OMS
1997



No Brasil, a área endêmica é conhecida como Amazônia Legal. Esta área é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Malária no Brasil


Fonte: FNS/MS e SUCEN, 1994
Número de casos no Brasil
No Estado de São Paulo, a transmissão natural da doença ocorre em duas regiões geográficas distintas:
- A primeira, representada pela região da Serra do Mar, ecossistema ainda em boa parte preservado e com presença da Mata Atlântica, onde anofelinos vetores do subgênero Kerteszia podem ser encontrados em alta densidade. Porém, mesmo nestas condições, somente um pequeno número de casos é detectado a cada ano.
- A segunda, representada pela Região Oeste do estado, em especial nas áreas de influência das baciasbn+ hidrográficas dos rios Paraná, Paranapanema e São José dos Dourados, onde a presença de anofelinos vetores do subgênero Nyssorhynchus, aliada ao trânsito de portadores da doença provenientes da Região Amazônica, constitui-se em ponto de atenção para o controle, uma vez que os eventuais focos derivados dessa situação podem apresentar caráter explosivo, exigindo sempre uma atuação rápida e eficiente a fim de reduzir os riscos para a população local e evitar a reinstalação de transmissão perene na área.
www.sucen.sp.gov.br


Fonte: FNS/MS e SUCEN, 1994
Número de casos no Brasil
No Estado de São Paulo, a transmissão natural da doença ocorre em duas regiões geográficas distintas:
- A primeira, representada pela região da Serra do Mar, ecossistema ainda em boa parte preservado e com presença da Mata Atlântica, onde anofelinos vetores do subgênero Kerteszia podem ser encontrados em alta densidade. Porém, mesmo nestas condições, somente um pequeno número de casos é detectado a cada ano.
- A segunda, representada pela Região Oeste do estado, em especial nas áreas de influência das baciasbn+ hidrográficas dos rios Paraná, Paranapanema e São José dos Dourados, onde a presença de anofelinos vetores do subgênero Nyssorhynchus, aliada ao trânsito de portadores da doença provenientes da Região Amazônica, constitui-se em ponto de atenção para o controle, uma vez que os eventuais focos derivados dessa situação podem apresentar caráter explosivo, exigindo sempre uma atuação rápida e eficiente a fim de reduzir os riscos para a população local e evitar a reinstalação de transmissão perene na área.

www.sucen.sp.gov.br