quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

MALÁRIA


A malária é uma das mais importantes doenças tropicais do mundo e apresenta-se bastante difundida no mundo. Essa doença caracteriza-se por desencadear acessos periódicos de febres intensas que debilitam profundamente o doente. A malária provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos, além de anemia profunda devido à destruição maciça dos glóbulos vermelhos que são utilizados pelo Plasmodium para reproduzir-se.

Os transmissores da maleita são mosquitos do gênero Anopheles, como a espécie Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi. Só as fêmeas destes mosquitos é que transmitem tal doença, pois são hematófagas. Os machos sugam apenas seiva vegetal.

As fêmeas colocam ovos em águas acumuladas entre as folhas de plantas epífticas, principalmente das bromélias. No entanto, podem utilizar a água acumulada em vasos, latas e pneus velhos. As larvas completam o seu ciclo na água.

Sabe-se hoje que a malária é causada por diversas espécies de Plasmodium que são transmitidos por diferentes espécies de mosquito.

Protozoário Tipo de malária Ciclo (duração)
Plasmodium vivax terça benigna 48 horas
Plasmodium malariae quartã 72 horas
Plasmodium falciparum terçã maligna (fatal) 24 a 48 horas

Profilaxia da Malária (Prevenção)

Drenando-se valas e banhados, as fêmeas dos mosquitos não terão mais local apropriado para a postura;
A criação de peixes larvófagos, isto é, que se alimentam de larvas dos mosquitos, produz bons resultados;
O uso de repelentes e a utilização de tela nas janelas impedem que os mosquitos se aproximem do homem;
Evitar o acúmulo de pneus velhos, latas, vasos e outros recipientes que armazenam água, possibilitando a reprodução do mosquito.
Certas árvores, como o eucalipto podem ser usadas como plantas drenadoras, porque absorvem muita água do solo. Não havendo água estagnada, as fêmeas dos mosquitos não terão local adequado para a postura;
Finalmente, a educação sanitária e o tratamento medicamentoso (alcalóides) dos enfermos são medidas indispensáveis.
Ainda não há vacina contra a malária.

www.brasilescola.org



ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS


Magnitude e Distribuição Geográfica: A malária está presente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. O maior foco de transmissão é a África Sub-Sahariana onde ocorrem 90% dos casos no mundo. A malária é endêmica 53 países na África (incluindo 8 países ao sul), em 21 países nas Américas, 4 países na Europa e 14 na região leste do Mediterrâneo, e no sudeste Asiático. A cada ano ocorrem, ocorrem 300 a 500 milhões de casos, com cerca de 1 milhão de óbitos. Estes óbitos ocorrem na África, em áreas remotas com difícil acesso aos serviços de saúde. Dos 25 a 30 milhões de pessoas que viajam para áreas endêmicas, entre 10 a 30 mil contraem malária.
Área endêmica de Malária

Fonte: Adaptado da OMS
1997



No Brasil, a área endêmica é conhecida como Amazônia Legal. Esta área é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Malária no Brasil


MALÁRIA
A malária é uma das mais importantes doenças tropicais do mundo e apresenta-se bastante difundida no mundo. Essa doença caracteriza-se por desencadear acessos periódicos de febres intensas que debilitam profundamente o doente. A malária provoca lesões no fígado, no baço e em outros órgãos, além de anemia profunda devido à destruição maciça dos glóbulos vermelhos que são utilizados pelo Plasmodium para reproduzir-se.

Os transmissores da maleita são mosquitos do gênero Anopheles, como a espécie Anopheles (Nyssorhynchus) darlingi. Só as fêmeas destes mosquitos é que transmitem tal doença, pois são hematófagas. Os machos sugam apenas seiva vegetal.

As fêmeas colocam ovos em águas acumuladas entre as folhas de plantas epífticas, principalmente das bromélias. No entanto, podem utilizar a água acumulada em vasos, latas e pneus velhos. As larvas completam o seu ciclo na água.

Sabe-se hoje que a malária é causada por diversas espécies de Plasmodium que são transmitidos por diferentes espécies de mosquito.

Protozoário Tipo de malária Ciclo (duração)
Plasmodium vivax terça benigna 48 horas
Plasmodium malariae quartã 72 horas
Plasmodium falciparum terçã maligna (fatal) 24 a 48 horas

Profilaxia da Malária (Prevenção)

Drenando-se valas e banhados, as fêmeas dos mosquitos não terão mais local apropriado para a postura;
A criação de peixes larvófagos, isto é, que se alimentam de larvas dos mosquitos, produz bons resultados;
O uso de repelentes e a utilização de tela nas janelas impedem que os mosquitos se aproximem do homem;
Evitar o acúmulo de pneus velhos, latas, vasos e outros recipientes que armazenam água, possibilitando a reprodução do mosquito.
Certas árvores, como o eucalipto podem ser usadas como plantas drenadoras, porque absorvem muita água do solo. Não havendo água estagnada, as fêmeas dos mosquitos não terão local adequado para a postura;
Finalmente, a educação sanitária e o tratamento medicamentoso (alcalóides) dos enfermos são medidas indispensáveis.
Ainda não há vacina contra a malária.
www.brasilescola.org


ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS
Magnitude e Distribuição Geográfica: A malária está presente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta. O maior foco de transmissão é a África Sub-Sahariana onde ocorrem 90% dos casos no mundo. A malária é endêmica 53 países na África (incluindo 8 países ao sul), em 21 países nas Américas, 4 países na Europa e 14 na região leste do Mediterrâneo, e no sudeste Asiático. A cada ano ocorrem, ocorrem 300 a 500 milhões de casos, com cerca de 1 milhão de óbitos. Estes óbitos ocorrem na África, em áreas remotas com difícil acesso aos serviços de saúde. Dos 25 a 30 milhões de pessoas que viajam para áreas endêmicas, entre 10 a 30 mil contraem malária.
Área endêmica de Malária

Fonte: Adaptado da OMS
1997



No Brasil, a área endêmica é conhecida como Amazônia Legal. Esta área é composta pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Malária no Brasil


Fonte: FNS/MS e SUCEN, 1994
Número de casos no Brasil
No Estado de São Paulo, a transmissão natural da doença ocorre em duas regiões geográficas distintas:
- A primeira, representada pela região da Serra do Mar, ecossistema ainda em boa parte preservado e com presença da Mata Atlântica, onde anofelinos vetores do subgênero Kerteszia podem ser encontrados em alta densidade. Porém, mesmo nestas condições, somente um pequeno número de casos é detectado a cada ano.
- A segunda, representada pela Região Oeste do estado, em especial nas áreas de influência das baciasbn+ hidrográficas dos rios Paraná, Paranapanema e São José dos Dourados, onde a presença de anofelinos vetores do subgênero Nyssorhynchus, aliada ao trânsito de portadores da doença provenientes da Região Amazônica, constitui-se em ponto de atenção para o controle, uma vez que os eventuais focos derivados dessa situação podem apresentar caráter explosivo, exigindo sempre uma atuação rápida e eficiente a fim de reduzir os riscos para a população local e evitar a reinstalação de transmissão perene na área.
www.sucen.sp.gov.br


Fonte: FNS/MS e SUCEN, 1994
Número de casos no Brasil
No Estado de São Paulo, a transmissão natural da doença ocorre em duas regiões geográficas distintas:
- A primeira, representada pela região da Serra do Mar, ecossistema ainda em boa parte preservado e com presença da Mata Atlântica, onde anofelinos vetores do subgênero Kerteszia podem ser encontrados em alta densidade. Porém, mesmo nestas condições, somente um pequeno número de casos é detectado a cada ano.
- A segunda, representada pela Região Oeste do estado, em especial nas áreas de influência das baciasbn+ hidrográficas dos rios Paraná, Paranapanema e São José dos Dourados, onde a presença de anofelinos vetores do subgênero Nyssorhynchus, aliada ao trânsito de portadores da doença provenientes da Região Amazônica, constitui-se em ponto de atenção para o controle, uma vez que os eventuais focos derivados dessa situação podem apresentar caráter explosivo, exigindo sempre uma atuação rápida e eficiente a fim de reduzir os riscos para a população local e evitar a reinstalação de transmissão perene na área.

www.sucen.sp.gov.br

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